22 de novembro de 2006

 

O relatório da ENQA

Com a pompa e circunstância que certamente me entrará em casa daqui a uma hora, por via do telejornal, e com a ausência, digna, dos membros do CNAVES, foi apresentado o relatório/proposta da ENQA sobre o sistema de garantia de qualidade, vulgo avaliação e acreditação. Fiz um "link" na minha página de entrada, que aqui repito. Como é um documento indigesto de quase uma centena de páginas, extraí o resumo e recomendações.

Muita parra para tão pouca uva. Já tive oportunidade de ler cuidadosamente o relatório da ENQA. Não há uma única ideia que não esteja abundantemente desenvolvida em documentos da ENQA, facilmente acessíveis, em documentos de diversas agências europeias de avaliação (note-se que a ENQA não é uma agência, com experiência directa), nos Trends sobre Bolonha e em tanto escrito português, inclusive do próprio CNAVES. Já agora, perdoem-me a imodéstia, este relatório não me faz mudar uma única palavra ao que tenho escrito sobre avaliação e acreditação.

Toda essa documentação só me custa a assinatura da net, o tempo de "download" e a impressão, porque só gosto de ler em papel, anotando. Em contrapartida, Sr. Ministro, quanto pagou à ENQA? E quanto vai pagar à OCDE por outras que tais banalidades? Sobre isto, até vou fazer uma brincadeira, se tiver tempo: escrever a minha versão antecipada das recomendações da OCDE. Ponho-a na banca das apostas, duvido é que alguém aposte contra mim.

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