13 de novembro de 2006

 

Filosofia

á há semanas, António Barreto escreveu no Público sobre o possível, embora não confirmado, fim da Filosofia como disciplina obrigatória no ensino secundário, passando a optativa. O exame final deixaria de contar para o acesso a diversos cursos de ciências sociais e, pasme-se, mesmo para filosofia!

Na defesa da Filosofia, vou mesmo muito longe. Julgo que, no acesso a qualquer curso superior, deviam sempre entrar as classificações em Português, Matemática e Filosofia, embora com menor peso do que as provas específicas, quando elas forem de outras disciplinas.

Numa carta ao jornal, comentando esse artigo de opinião, uma leitora, Teresa Marques Lisboa, provavelmente da área das humanidades, mostra a sua surpresa agradada por se ensinar filosofia no MIT. Talvez a sua surpresa ainda fosse maior se tivesse lido tudo o que são ofertas de cursos no MIT, erradamente considerado por muitos como escola de Engenharia.

Por dever de ofício, há muitos anos que conheço o seu departamento de Biologia, um dos melhores do mundo. Mas há mais: para além dos cursos tecnológicos, há Antropologia, Ciências cognitivas, Química, Ciências da Terra e da atmosfera, Economia, Línguas e literaturas estrangeiras, História, Linguística e Filosofia, Literatura, Matemática, Artes e ciências dos media, Física, Ciência política, Música e teatro, Planeamento urbano, Escrita.

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